Poucas saídas, ajustes nas chegadas e negócios com emprestados
Em 20/11/2018 04:43
O Cruzeiro é um time experiente e que aprendeu que a manutenção da comissão e dos principais jogadores é a chave para se ganhar títulos. E assim continuará. Se fora das quatro linhas algumas coisas estão acontecendo, como negociações de patrocínios, outras, como a negociação de atletas, também. É assim com vários, inclusive com alguns emprestados.
Mayke, por exemplo, é um jogador que está emprestado ao Palmeiras até o final desse ano. Titular da posição, ainda mais com a contusão de Marcos Rocha, e indo bem, como na vitória sobre o América, é bem provável que o clube paulista, com investimento da Crefisa, adquira o jogador de forma definitiva. Junto a isso pesa o fato de ele ter brigado com vários jogadores do Cruzeiro em confrontos pela Copa do Brasil desse ano, em especial com Sassá, de quem tomou um soco na cara. E outros jogadores que estão emprestados também não interessam à comissão, que prefere falar que o grupo atual deve ser mantido, com uma ou outra mudança.
Um site esportivo publicou hoje que os laterais celestes foram uma grata surpresa. Quanto a Patrick Brey, concordo. Quanto ao Ezequiel, não mesmo. Se teve uma partida que ele teve a chance de fazer algo foi diante do Vitória. E nem assim conseguiu fazer um golzinho ou um passe para gol. Para 2019, se alguém quiser, pode negociar. Vejo nele o mesmo potencial que vi em Fabiano, hoje no Internacional: nenhum. Outros atletas que podem não continuar são aqueles com contratos vencendo no meio do ano, casos de Lucas Silva (foto) e Barcos. No entanto, uma avaliação da comissão, principalmente durante o primeiro semestre determinarão a continuidade de ambos, quem sabe, por mais seis meses.
Quem chega?
O discurso interno no clube é que ao menos quatro jogadores vão chegar para o ano que vem. Um quinto poderia ser contratado em caso da saída de alguém, por exemplo, Arrascaeta. Mas o clube quer segurar o uruguaio até o meio do ano ao menos, principalmente visando a Copa América. Uma boa apresentação dele tanto na Libertadores quanto na competição mundial pode valer uma valorização ainda maior.
Por: João Vitor Viana