Ídolo incontestável e com passagem marcante pelo Cruzeiro, Tostão - o Eduardo Gonçalves- ganhou o apelido ainda criança. Teve seu primeiro contato com o Atlético MG quando ainda tinha sete anos e jogou pelo time do bairro, marcando um gol contra aquele que seria seu rival num futuro um pouco distante.
O atacante iniciou sua carreira já no Cruzeiro em 1961 jogando futebol de salão e no ano seguinte agora com 15 anos, já defendia o time no gramado, pela equipe júnior de futebol de campo.
Foi com Dirceu Lopes que Tostão formou uma das duplas de maior talento e reconhecimento do futebol brasileiro de todos os tempos.
No período de sete anos em que defendeu o Cruzeiro, Tostão fez nada mais nada menos do que 249 gols em 378 jogos vestindo a camisa estrelada.
Dos inúmeros momentos mágicos que Tostão viveu no Cruzeiro, um deles marcou a história do clube para sempre. Em 1966 a raposa humilhou o Santos de Pelé em pleno Mineirão, com o próprio em campo seguido da artilharia pesada de: Pepe, Mauro, Zito, Mengálvio, Gilmar, Coutinho e outros grandes jogadores. Foi uma noite de gala com direito a placar de 6 a 2 para o Cruzeiro e a derrota mais humilhante do até então imbatível time da Vila Belmiro.
O episódio deu ao Cruzeiro ainda mais destaque na mídia e como era de se esperar, as atuações impressionantes de Tostão lhe renderam convocações para a seleção brasileira, onde teve a chance de marcar 36 vezes.
O meia é o maior artilheiro da história do Cruzeiro e fez a sua última partida pelo time no ano de 1972 no campeonato mineiro, encerrando o glorioso ciclo de vitórias e marcas históricas com a camisa Celeste!
Títulos
• Taça Brasil 1966
• Campeonato Mineiro 1965,1966,1968,1969
• Torneio Início de Minas Gerais
Artilharia
• Campeonato Mineiro 1965
• Campeonato Mineiro 1966
• Campeonato Mineiro 1967
• Campeonato Mineiro 1968
• Campeonato Brasileiro 1970