Clube vai se estruturando, passou a ser temido e tem a mobilização da torcida
Em 19/05/2022 11:14
Credibilidade: tudo que o Cruzeiro construiu por mais de 90 anos, acabou ruindo nos últimos 10, principalmente envolvendo a penúltima e última gestão Perrella, Gilvan e Wagner Pires. Sérgio Santos Rodrigues, incompetente gestor também ajudou a cavar para baixo num clube que já tinha alcançado o fundo do poço. E aí fica a pergunta: será que se o time não tivesse caído em 2019, Ronaldo estaria aí hoje e o time teria, novamente, a chance de se reerguer com uma gestão competente e eficiente? Nunca iremos saber.
Aliás, é sempre bom deixar a desgraça para o passado, enterrada ou, no máximo, servindo como exemplo do que se não fazer. Desde a chegada de Ronaldo e a assinatura definitiva de sócio majoritário da SAF Cruzeiro, o clube teve um "boom" junto à sua torcida, que se afastou por um momento, principalmente quando viu o time sendo gerenciado por uma turma nada confiável. A partir do momento da passagem de bastão a Ronaldo, inclusive com a anexação das Tocas I e II no patrimônio da SAF, o sócio do futebol cresceu de uma forma exponencial. A credibilidade, junto a formação de time com um custo bem abaixo dos anos anteriores, mas comprometido e com resultados em campo, trouxe o torcedor de volta e, nesse momento, já faz o Cruzeiro ser, de novo, temido pelos concorrentes. Sinal de um trabalho que está dando resultado.
O técnico do Sampaio Corrêa, Leo Condé, que já passou por vários clubes em Minas, disse recentemente ao Superesportes, que "o Cruzeiro é o time a ser batido esse ano". Isso mostra o respeito para com a Raposa. Nos últimos dois anos fomos presas fáceis para CSA, CRB, Remo e outros adversários. Agora isso mudou.
E mudou tanto que as expectativas são de esgotamento completo dos ingressos para o jogo contra o Sampaio Correa, 11h, no próximo domingo. Foram mais de 50 mil ingressos comprados em 31 horas, algo incrível. O Mineirão vai sacudir, vai empurrar, vai gritar. A torcida se mobilizou, está indo a passos largos para os 55 mil sócios e não é difícil de projetar, até o final do ano, que esse número chegue perto dos 65 mil. E esse convergência de energia tem sido determinante para a liderança do Cruzeiro na Série B de 2022. Que a vibe se mantenha e essa parceria fique cada vez mais forte.
Cruzeiro, Cruzeiro querido, tão combatido e, esse ano, temido!
JOÃO VITOR VIANA